Brinquedos

Alguns brinquedos da minha infância.

Há dois anos, escrevi sobre minhas lembranças da noite de 20 de julho de 1969, quando o homem primeiro pisou a Lua. Naquele texto, referi-me aos abundantes brinquedos com astronautas e foguetes.

Algum tempo depois, encontrei fotos de um destes brinquedos, que muito me fascinava. Era um foguete acionado por pressão. Eu enchia o foguete de água, pela sua base, encaixava-o na bomba de ar, e fazia pressão até que ele decolasse, voando por alguns metros.

Foguete movido a água

Ignoro o que aconteceu com ele. Lembro que às vezes eu o perdia nas folhagens das árvores, no fundo do quintal de nossa casa em Petrópolis.

Outro brinquedo, do mesmo período de minha vida, remetia a tecnologia muito mais primitiva do que a dos enormes foguetes da NASA. Era um trator vermelho (abaixo, ele aparece do lado esquerdo da foto).

Meu trator

Para mim, o trator tinha a grande vantagem de que eu podia realmente montar nele, ao contrário do foguete de pressão. Com ele tive minhas primeiras experiências de cinemática, dez anos antes de saber o nome desta disciplina. Eu descia o quintal inclinado, e usava uma árvore para frear a corrida. Isso me divertia, mas também cobrava um preço do meu trator, que acabou tendo a frente rachada. Ainda assim, acompanhou-me até Brasília, em 1972.

O Quartelmestre
O Quartelmestre
polímata
filomático
pesquisador
escritor

LUIZ CLÁUDIO, o Quartelmestre, the Rules Lawyer, conversa e escreve sobre jogadores e jogos de todos os tipos, sobre ludologia, narrativas, poesia, e mais.

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