2013-11-22
Os bancos — principalmente os estatais, mas também os privados — lucraram bilhões com os planos econômicos. E agora não querem devolver o dinheiro ganho ao arrepio do que era justo, usando a assombração do caos econômico como pretexto.
Note-se que, ainda que o STF julgue procedentes os pedidos dos poupadores, as ações certamente continuarão a se arrastar pelo lamaçal dos intermináveis recursos iníquos que a legislação processial brasileira propicia. Assim, os autores das ações continuarão sem receber de volta o que perderam muitos anos atrás, mas os bancos certamente brandirão a decisão como um bandeira que justifique aumentar seus ganhos por outro lado — certamente com o beneplácito das autoridades financeiras.